Alexandra Carter é a diretora do Curso de Mediação Fundação Edson Queiroz e diretora dos Programas Clínicos da Columbia Law School. Carter ganhou o Prêmio Jane Marks Murphy de advocacia clínica enquanto ainda estudava na Columbia Law School e se tornou uma forte defensora da mediação como ferramenta valiosa para resolver vários tipos de problemas jurídicos. Através do New York Peace Institute, uma entidade sem fins lucrativos que se especializa em mediação, Carter já trabalhou extensamente como mediadora. Também supervisionou mediações de alunos em programas associados aos tribunais civis e de pequenas causas, o New York City Civil Court e o Harlem Small Claims Court.
Antes de entrar para a Escola de Direito de Columbia, a Professora Carter trabalhou para o escritório de Cravath, Swaine & Moore, onde integrou a equipe de defesa em uma ação coletiva envolvendo bilhões de dólares em valores mobiliários envolvendo a Enron. Também serviu como a associada sênior antitruste em vários casos de fusões envolvendo bilhões de dólares e trabalhou em processos relacionados à lei de direitos autorais.
Carter formou-se em Letras em 1997 pela Georgetown University (com major em inglês e minor em chinês mandarim). Passou 1997-98 em Taiwan com bolsa da Fulbright, onde pesquisou a literatura contemporânea de Taiwan como forma de avaliar as tensões políticas do momento entre os que queriam afirmar a independência da ilha e os que favoreciam a reunificação com a República da China. Trabalhou como analista de private equity para a Goldman Sachs em Nova York, de 1998 a 2000, sendo depois admitida na Columbia Law School, onde fez a clínica de mediação e posteriormente trabalhou como assistente de ensino da clínica sob a direção da Professora Carol Liebman. Carter também foi editora do Journal of Transnational Law. Enquanto estudava na Escola de Direito de Columbia, Carter ganhou o Prêmio Lawrence S. Greenbaum pela melhor argumentação oral dentro da Competição Harlan Fiske Stone de Júri Simulado de 2002. Carter concluiu seu doutorado de direito em 2003. Trabalhou em seguida como oficial administrativo para o Juiz Mark L. Wolf do Tribunal Federal dos EUA no Distrito de Massachusetts, em Boston, antes de entrar para a firma Cravath, Swaine & Moore.
Shawn Watts é cidadão da Nação Indígena Cherokee de Oklahoma e é Diretor Associado do Curso de Mediação Fundação Edson Queiroz na Columbia Law School. Watts ganhou o Prêmio Jane Marks Murphy por advocacia clínica e foi Strine Fellow enquanto estudante da Columbia Law School. Ele criou e ensina em um curso sobre Manutenção da Paz entre os Nativos Americanos, a qual é uma forma indígena tradicional de resolução de conflitos. Ele atuou como mediador no Tribunal Civil de Nova York, no Tribunal de Pequenas Causas do Harlem e no Instituto de Mediação e Resolução de Conflitos, além de ter supervisionado mediações de alunos em programas associados aos tribunais da cidade de Nova York.
Antes de servir como Diretor Associado do Curso de Mediação Fundação Edson Queiroz da Columbia Law School, Watts trabalhou como advogado associado do grupo de prática de Finanças e Falências do escritório Sheppard Mullin Richter & Hampton LLP de Nova York onde, além de representar tanto credores como devedores em processos multimilionários de falências, ele se especializou em Direito Indígena Federal e assuntos financeiros das tribos.
Watts obteve sua licenciatura em humanidades pelo St. John’s College de Santa Fe, Novo Mexico, em 2000. Serviu como presidente da Associação Nacional de Estudantes Nativo-Americanos de Direito e foi bolsista Harlan Fiske Stone enquanto estudou na Columbia Law School. Além disso, foi editor executivo do Journal of Law and Social Problems publicado pela Columbia Law School.
Carol Liebman, Professora de Clínica de Direito, entrou para o corpo docente da Columbia em 1992. Tem larga experiência como palestrante e professora em cursos de negociação e mediação, educação jurídica e questões de responsabilidade profissional, além de ter escrito amplamente sobre o uso da mediação numa variedade de contextos. Liebman tem se mantido na vanguarda do movimento que favorece a Resolução Alternativa de Disputas e já deu cursos em Israel, Brasil, Vietnã e China sobre mediação e negociação. Ela fundou a Oficina de Negociação da Escola de Direito e é diretora acadêmica do curso “A Profissão do Direito”. Desde 2000, Liebman já fez várias viagens à China como parte de uma iniciativa da Fundação Ford para estabelecer programas clínicos de educação legal em escolas de direito chinesas.